sábado, 12 de junho de 2010

A PULHICE HUMANA...

Quando nascemos sabemos que um dia iremos morrer.
A grande maioria das pessoas que se julga dona de toda a sabedoria assobia para o lado e julga-se eterna no seu pedestal de barro cinzento!
Estamos numa passagem com bilhete de ida e sem regresso.
Faz isto pensar na pulhice humana que, olvidando o destino certo, certa gentalha transforma a vida dos outros naquilo que realmente é, um inferno!
Com tantas coisas boas para ver, usufruir e partilhar, nota-se um cada vez maior isolamento, por um lado e um aumento exacerbado de invejas, sacanices, tentativas de "subir" à custa dos maiores dislates e sem vergonhices, por outro, tentando atingir um falso status que, normalmente depois de pisar terceiros ou achincalhá-los, faz aumentar os pecúlios, tornando-se em autênticos salafrários da vida.
Esquecem-se é que a vida é curta!
E que quando forem para a cova ou forno, nada levam!
E esta situação pode ser a qualquer momento, a partir de agora mesmo!
Preocupados e invejosos das vivências dos outros, tudo fazem para os superar, infelizmente, no mau sentido!
Bate-se, discute-se, esconde-se, suprime-se, mata-se, destrói-se e... tudo vale para este tipo de gente em que a raiva anda á flor da pele para quem os possa afrontar, e a vida é tão curta!
Quantas vezes antes de iniciar a viagem final, se passa por etapas dolorosas, dependentes e degradantes!
Nesta, a vaidade esvai-se, a ajuda é procurada, o choro aparece, mas nem sempre acompanhado de arrependimento!
Os pulhas humanos de nada se arrependem e de tudo se vangloriam!
Pensem, pensem que vale a pena!
Não vale é a pena martirizarem-se e martirizarem outrem, só na busca de uma vida efémera, sem graça e vazia de valores!
Sosseguem as mentes refractárias! Aqui ninguém está deprimido, NÃO!
Simplesmente se pensa, enquanto se existe, ou vice-versa!
P.R.