quarta-feira, 30 de junho de 2010

A crise explicada em Calvin and Hobbes…

Muito se tem falado sobre a crise económica e financeira que tem abalado o mundo. Inúmeras explicações têm sido ventiladas, para todos os gostos, indo ao encontro, quase sempre, das correntes partidárias e das concepções económicas de quem opina sobre a matéria. Uma coisa é certa e todos, desde os iluminados nestas questões até ao mais leigo na matéria entendem: algo não funcionou no sistema. Este sistema ruiu, ao mais leve sopro vindo da América o Mundo estremeceu.

Apesar de tudo, prevê-se um pequeno crescimento da economia do País no próximo ano, o que demonstra o acerto das políticas seguidas. Agora começa a preocupar o dia seguinte à crise: haverá no mundo vontade de ler esta crise como um sério aviso e caminhar em direcção a um novo modelo, ou ficará tudo na mesma, mal passe a tempestade?

Será que os Autarcas do Concelho de Palmela estão preparados para o novo modelo Autarca de Gestão Económica e Financeira para assegurar o Concelho? Ou passarão todo o mandato só a pedir subsídios e empréstimos bancários até arruinar o património e Concelho ficar sem nada?!!



P.C.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Modelos de autarcas...

As eleições autárquicas são mais intimistas. Cada freguesia é uma freguesia e cada concelho é um concelho e por isso não é possível uma discussão nacional. A questão é verdadeiramente local.

Podemos, no entanto, discutir os vários modelos de autarca:

Temos o autarca corrupto, que todos os munícipes sabem que é corrupto, que até já foi condenado pelo Tribunal, que muda de relógio sempre que adjudica uma rotunda, mas que é muito admirado pelo povo porque no meio das suas negociatas lá aparecem piscinas, ciclovias e “equipamentos”.

Temos depois o autarca obsessivo, verdadeiramente apaixonado pela sua vila ou pela sua cidade. Como qualquer pessoa louca de paixão, o autarca obsessivo só faz asneiras mas acha que não.

Pode não ser corrupto, mas permite que todos sejam à sua volta, porque ele não vê nada: só vê a sua vila ou a sua cidade, sempre mais bonita, sempre mais encantadora.

O autarca obsessivo custa muito dinheiro aos contribuintes quando à corrupção soma as suas loucuras de autarca apaixonado.

Outro modelo de autarca é o pequeno político em ascensão. São os mais difíceis de aturar. Mais ainda que os obsessivos. Acreditam que nas próximas legislativas serão candidatos a primeiro-ministro e que um dia serão presidentes da República. Entendem os mandatos na Junta Freguesia ou na Câmara como o favor de um político grande àquela gente pequena e pobre, porque o futuro lhes reserva algo grande e universal.

Rodeiam-se sempre de apoiantes que também acreditam nisso e que entretanto já são funcionários da autarquia. Estão sempre nos gabinetes a conspirar.

Por fim, temos o autarca nunca visto, empenhado em governar bem a vila ou a cidade, eliminando a tralha partidária e seguindo um programa profissional, apoiado pelos melhores técnicos, das mais diversas áreas.

O autarca nunca visto resiste muito dificilmente aos esquemas dos autarcas corruptos, dos obsessivos ou dos pequenos políticos em ascensão. Quando resiste, faz história.

Conclusão, destes “modelos” autarca, qual será do Presidente da Junta Freguesia de Palmela? Não é difícil de adivinhar!!!



C.C.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

"Gestão Autárquica de Fernando Baião não podia ser pior"…

"Os últimos sete meses de gestão comunista na Junta Freguesia de Palmela liderada pelo Presidente Fernando Baião foram os piores dos mandatos autárquicos, não houve qualquer evolução na “nossa” Freguesia nem se registou nenhuma melhoria real para os fregueses e cidadãos “Palmelões”.

Um Presidente incapaz…

Perante este panorama, concluiu-se que "Fernando Baião demonstra incapacidade de tomar medidas que visem a melhoria da qualidade de vida dos fregueses “Palmelões” e do desenvolvimento da Freguesia de Palmela".


Para os “Palmelões”, o governo de uma Junta Freguesia implica "ouvir as pessoas, perceber as suas necessidades, anseios e, em função disso, tomar as medidas que resolvam efectivamente os problemas e as carências da população". Ora, não é isso que está a acontecer, dando como exemplo "os gastos supérfluos com a renovação da frota automóvel, que a ultima aquisição foi um “Pópó Novo” só para o Sr. Presidente (maior parte para uso pessoal) e não só, contra os interesses dos moradores e comerciantes".

Fernando Baião, "representa o passado, não tem qualquer projecto, nem plano, para a Freguesia de Palmela, e pensa nesta Freguesia de uma forma completamente ultrapassada - hoje não se pode pensar no desenvolvimento da Freguesia e do Concelho da mesma forma que a seguir à Revolução do 25 de Abril".

É tempo de mudar e melhorar o desenvolvimento e o bem estar dos fregueses e cidadãos “Palmelões” !!



A.C.

domingo, 27 de junho de 2010

Pelo Buraco da Fechadura...

Esta é a nova forma de fazer democracia e que está a tentar criar raízes em Palmela.
“Quer dizer, se é pelo buraco da fechadura é porque estava lá alguma coisa preciosa de facto, espreitou viu e contou o que viu” e assim desta forma se vai implementando o sistema BUFO e PIDESCO em Palmela que tanto o partido das pessoas que nos comandam condena, e será que essas pessoas alguma vez foram desse partido as nossas duvidas subsistem e ao mesmo tempo estamos moderadamente expectantes.

Este estilo de gerir só demonstra a incompetência, pequenez, dependência e comprometimento com o sistema implementado.
Quanto a nós, vamos andando por ai...
C.C.

sábado, 26 de junho de 2010

Fonte do Barril...






Esta é a chamada "Fonte do Barril" no singular mais conhecida por fonte da Baixa de Palmela e a sua localização é na Baixa de Palmela
Arquitectura pública civil 1888
Constituída por um frontão em alvenaria, um tanque quadrangular, em pedra de reduzida dimensão e uma bica. Existência de dois bancos.
Apresenta uma tabela em pedra com a seguinte inscrição: “Viação Municipal 1893”.
Função inicial: Abastecimento de água
Função actual: Abastecimento de água
Entidade responsável pela manutenção Junta de Freguesia de Palmela
Esta é mais uma fonte centenária da responsabilidade da Junta de Freguesia de Palmela e este é o estado em que a mesma se encontra palavras para quê as imagens dizem tudo.
O orçamento não chega para tudo claro que não chega então que se baixe a despesa corrente é que ai há muito por onde cortar basta ver por exemplo quanto custa por mês ao orçamento da autarquia o seu presidente com tudas as suas mordomias incluídas (vencimento, carro "uso pessoal e da autarquia", combustível, telefone, etc. etc. etc.) só aqui já havia mais alguma folga orçamental para que algum trabalho da responssabilidade desta autarquia fosse efectuado.
Quanto a nós vamos andando por ai...
P.C.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Depois do Tabaco agora o Café...


Depois da guerra do tabaco eis que Macário Correia inicia outra guerra agora a do Café.
Por despacho interno, Macário Correia, Presidente da Câmara de Faro, deu a ordem aos seus 1030 funcionários: o tempo para o café deve ser regulado com base no "bom senso". "Macário Correia pretende um profissionalismo exemplar na resposta aos pedidos formulados há Autarquia. E segundo diz não pode estar satisfeito com menos, disse o autarca.
Macário Correia limitou o funcionamento do café da autarquia ao horário entre as 7 e as 10 horas e entre as 12 e as 14h30, "devido a vários abusos na duração dos intervalos" durante o período laboral que, segundo o Presidente da Câmara, prejudicam o desejável funcionamento dos infindaveis departamentos camarários. "Está em jogo o respeito pelos prazos de entrega de taxas e licenças que aguardam resposta do município. Esta é uma situação recorrente. Macário Correia avisou várias vezes as chefias pessoalmente, mas as respostas nunca estiveram à altura dos pedidos e resolveu agir".
"As câmaras podem emitir regulamentos internos, desde que sejam formalmente legais, oponíveis e gerais. Ou seja, desde que respeitem o código de trabalho a que os funcionários estão sujeitos".
"A autarquia tem prazos a cumprir e tem mais funcionários do que é realmente preciso, era desejável que não fossem tantos", explicou Macário Correia, afastando a ideia de um "regulamento interno". "Segundo Macário Correia este é um despacho com base no bom senso, pelo que é aceitável".
"Os serviços Municipais têm milhares de processos atrasados. Cidadãos e empresas esperam ansiosamente por respostas. Entretanto, dezenas de funcionários passam horas do tempo de serviço pago pelos contribuintes em amena conversa nos bares e cafés", referiu o Autarca, reforçando que "uma ética e um sentido de responsabilidade elementares não permitem estas situações". "O bom senso é fundamental em qualquer situação. Quem não cumpre terá as penalizações previstas, ou seja, faltas injustificadas. É preciso ter a atitude adequada à função que é desempenhada".
O autarca de Faro não está sozinho na tentativa de reduzir as distracções e aumentar a produtividade dos seus funcionários. Recentemente, o presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação, bloqueou o acesso às redes sociais, rádio e TV online nos computadores da autarquia, depois de encontrar uma funcionária a jogar Farmville no Facebook, em horário de trabalho. Á algum tempo este autarca já tinha ordenado o bloqueamento de acesso a blogues por distraírem os trabalhadores, justificando que os computadores da autarquia não serviam de entretém para quem os usava; "estão ao serviço do público, que é exercido pelos funcionários enquanto estão a trabalhar".
É do nosso conhecimento que a autarquia de Palmela CMP também já efectuou o barramento dos equipamentos em relação ao Farmville agora quanto ás idas ao café e não só muito ainda está por fazer e quer na CMP como JFP o regabofe é total ninguém controla ninguém e os contribuintes a pagar tudo isto.
Segundo um estudo do Eurofund, Portugal e França são os países da União Europeia onde os funcionários públicos trabalham menos horas por semana: em média, 35 horas, em 2008, enquanto a média europeia é de 38,3 horas semanais. Áustria, Luxemburgo e Suécia são os países onde os funcionários do Estado trabalham mais: cerca de 40 horas semanais.

Por acaso alguem sabe dizer qual o tempo de trabalho util semanal dos serviços administrativos da Junta de Freguesia de Palmela (entenda-se por trabalho util aquele que é executado ao serviço dos contribuintes e instituições em geral) verifiquem e terão uma decepcionante surpresa.
C.C.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Isto há coisas...

Jerónimo de Sousa em romaria a Baleizão, acusou os outros de serem bonitos e de fazer propostas com mais de cem anos.

E depois defendeu uma nova reforma agrária...



quarta-feira, 23 de junho de 2010

Ah! Grande Bloco de "Esquerda"...


Mãe de Louçã, de 79 anos - Assessora da Assembleia da República !!!

Que "Estado/Povo/País", é este, que permite estas ANORMALIDADES ???
Aí está mais um exemplo da ética republicana e de como os "esquerdelhos" são bem piores em género e número aos da direita "fascista". sempre por estes tão badalada...

Até para a mãe, com 79 anos, arranjou um tacho. E que tacho!!!

FRANCISCO ANACLETO LOUÇÃ, de 49 anos de idade, portador do Bilhete de Identidade nº... , emitido pelo Arquivo de Identificação de Lisboa, filho de António Seixas Louçã e de Noémia da Rocha Neves Anacleto Louçã, solteiro, professor universitário, natural de São Sebastião da Pedreira, Lisboa;

Despacho (extracto) n.º 5296/2010

14808 Diário da República, 2.ª série — N.º 58 — 24 de Março de 2010

PARTE B

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Secretário-Geral

Despacho (extracto) n.º 5296/2010

Por despacho de 15 de Outubro de 2009 do presidente do Grupo

Parlamentar do Bloco de Esquerda:

Licenciada Noémia da Rocha Neves Anacleto Louçã — nomeada,

nos termos do n.º 6 do artigo 46.º da Lei de Organização e Funcionamento

dos Serviços da Assembleia da República, republicada pela Lei

n.º 28/2003, de 30 de Julho, para a categoria de assessora do Grupo

Parlamentar do Bloco de Esquerda, sem qualquer remuneração.

1 de Fevereiro de 2010. — A Secretária -Geral, Adelina Sá Carvalho.

203047263

Digamos que se trata de uma jovem senhora com 79 anos uma bonita idade para ser nomeada para a AR.

terça-feira, 22 de junho de 2010

José Saramago...

Morreu nesta sexta-feira (18/06) o escritor português e prêmio Nobel de literatura José Saramago, aos 87 anos, em Tías, Lanzarote, Espanha.

José de Sousa Saramago nasceu na aldeia portuguesa de Azinhaga, província de Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, embora no registo oficial conste o dia 18. Filho dos camponeses sem terra José de Sousa e Maria da Piedade, mudou-se para Lisboa aos 2 anos, onde viveu grande parte de sua vida.

O escritor deveria ter sido registado com o mesmo nome do pai, mas o tabelião acrescentou o apelido pelo qual o chefe da família era conhecido na aldeia, Saramago, que também dá nome a uma planta que serve de alimento para os pobres em tempos difíceis.

Saramago concluiu os estudos secundários em uma escola técnica, mas não pode cursar a universidade por dificuldades financeiras. Sua primeira experiência profissional foi como mecânico. Fascinado pela literatura desde jovem, visitava com grande frequência a Biblioteca Municipal Central Palácio Galveias, na capital portuguesa. Foi só aos 19 anos, com dinheiro emprestado de um amigo, que conseguiu comprar pela primeira vez um livro.

Além de mecânico, o escritor português trabalhou como desenhista, funcionário público, editor, tradutor e jornalista. Durante doze anos, foi funcionário de uma editora, onde ocupou os cargos de director literário e de produção.

Publicou o seu primeiro romance, Terra do Pecado, em 1947. Em 1955, começou a fazer traduções de autores como Hegel, Tolstói e Baudelaire para aumentar os rendimentos. Seu próximo livro, Clarabóia, foi rejeitado pela editora e permanece inédito até hoje.

O escritor só publicaria um novo livro, Os Poemas Possíveis, (1966), dezanove anos depois do primeiro. Entre 1972 e 1973, foi comentarista político do Diário de Lisboa, coordenando durante alguns meses o suplemento cultural do jornal. Em um espaço de cinco anos, publicou sem grande repercussão mais dois livros de poesia, Provavelmente Alegria (1970) e O Ano de 1993 (1975).

O escritor fez parte da primeira directoria da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do Diário de Notícias, quando os militares portugueses, reagindo ao que consideravam os excessos da Revolução dos Cravos, demitiram diversos funcionários. A partir de 1976, o escritor português passou a viver exclusivamente de seu trabalho literário.

No ano seguinte, o autor voltou a escrever romances, gênero que o tornou mundialmente conhecido. A partir desta época, sua produção literária cresce consideravelmente, mas é em 1980 que Saramago dá uma grande guinada em sua produção literária, com a publicação de Levantado do Chão.

Segundo diversos críticos, a obra marca o início do estilo que o consagrou, destacado por frases e períodos extensos, que as vezes ocupam mais de uma página e são pontuados de maneira anti-convencional. Os diálogos entre os personagens costumam aparecer inseridos nos próprios parágrafos que os antecedem, de forma a extinguir o uso de travessões em seus livros.

Com a censura do governo português à apresentação do livro O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991) para o Prêmio Literário Europeu sob alegação de que a obra ofendia os católicos, o escritor mudou-se para a ilha de Lanzarote, nas Canárias.

Em 1993, Saramago começou a escrever um diário, Cadernos de Lanzarote, em cinco volumes. Dois anos depois, publicou o romance O Ensaio Sobre a Cegueira, que será transformado em filme em 2008.

No mesmo ano em que publicou Ensaio Sobre a Cegueira, recebeu o prêmio Camões e em 1998, foi laureado com o prêmio Nobel de literatura, o primeiro dado a um escritor de língua portuguesa.

"Estava no aeroporto prestes a embarcar quando chegou a notícia de que tinha ganho o Prêmio Nobel. Houve um momento de alegria, os meus editores de Madrid, que estavam comigo, abraçaram-me. Depois encaminhei-me na direcção da saída e, por mais estranho que pareça, era um corredor muito comprido e deserto. Eu com a minha malinha de mão, com a minha gabardina no braço, passei de repente da alegria enormíssima da notícia que tinha recebido, para a solidão mais completa. Naquele momento a sensação que tive, claro que eu dava por mim numa grande alegria, era uma espécie de serenidade: pronto aconteceu", afirmou o escritor sobre o prêmio.

Considerado por especialistas um mestre no tratamento da língua portuguesa, em 2003 o escritor português foi considerado pelo crítico norte-americano Harold Bloom como o mais talentoso romancista vivo. Seus livros foram traduzidos para mais de vinte línguas, como sueco, romeno e húngaro.

Comunista ferrenho, Saramago teve sua carreira pontuada por polêmicas causadas por suas opiniões sobre religião, terrorismo e conflitos.

Família

Saramago casou-se pela primeira vez em 1944 com Ilda Reis, com quem teve uma filha, Violante, que nasceu em 1947. O escritor permaneceu casado com Ilda por 26 anos.

Após se divorciar, em 1970, iniciou um relacionamento com a escritora portuguesa Isabel da Nóbrega, que duraria até 1986.

Em 1988, o prêmio Nobel de Literatura casou-se novamente com a jornalista e tradutora espanhola María Del Pilar Del Río Sánchez, com quem permaneceu até a sua morte.

Obras publicadas

Poesia

Os Poemas Possíveis, 1966

Provavelmente Alegria, 1970

O Ano de 1993, 1975

Crônica

Deste Mundo e do Outro, 1971

A Bagagem do Viajante, 1973

As Opiniões que o DL Teve, 1974

Os Apontamentos, 1976

Viagens a Portugal, 1981

Diários

Cadernos de Lanzarote I, 1994

Cadernos de Lanzarote II, 1995

Cadernos de Lanzarote III, 1996

Cadernos de Lanzarote IV

Cadernos de Lanzarote V

Teatro

A Noite, 1979

Que Farei Com Este Livro?, 1980

A Segunda Vida de Francisco de Assis, 1987

In Nomine Dei, 1993

Don Giovanni ou O Dissoluto Absolvido, 2005

Conto

Objeto Quase, 1978

Poética dos Cinco Sentidos - O Ouvido, 1979

O Conto da Ilha Desconhecida, 1997

Romance

Terra do Pecado, 1947

Manual de Pintura e Caligrafia, 1977

Levantado do Chão, 1980

Memorial do Convento, 1982

O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984

A Jangada de Pedra, 1986

História do Cerco de Lisboa, 1989

O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1991

Ensaio sobre a Cegueira, 1995

A Bagagem do Viajante, 1996

Todos os Nomes, 1997

A Caverna, 2000

O Homem Duplicado, 2002

Ensaio Sobre a Lucidez, 2004

As Intermitências da Morte, 2005

As Pequenas Memórias, 2006

A Viagem do Elefante, 2008

Caim, 2009

Prêmios

Portugal

Prêmio da Associação de Críticos Portugueses por A Noite, 1979

Prêmio Cidade de Lisboa por Levantado do Chão, 1980

Prêmio PEN Clube Português por Memorial do Convento, 1982 e O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984

Prêmio Literário Município de Lisboa por Memorial do Convento, 1982

Prêmio da Crítica (Associação Portuguesa de Críticos) por O Ano da Morte de Ricardo Reis

Prêmio Dom Dinis por O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1986

Grande Prêmio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1992

Prêmio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995

Prêmio Camões, 1995

Itália

Prêmio Grinzane-Cavour por O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1987

Prêmio Internacional Ennio Flaiano por Levantado do Chão, 1992

Inglaterra

Prêmio do jornal The Independent por O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1993

Internacionais

Prêmio Internacional Literário Mondello (Palermo), pelo conjunto da obra, 1992

Prêmio Literário Brancatti (Zafferana/Sicília), pelo conjunto da obra, 1992

Prêmio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE), 1993

Prêmio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995

Prêmio Nobel da Literatura, 1998

Os «Saramaguianos» estão de luto e perderam o seu mestre maior e único.

P.C.


segunda-feira, 21 de junho de 2010

As Putas das Moscas...

Amigos:
Há quem cá venha para dizer bem.
Há quem cá venha para dizer mal.
Há quem cá venha para ler as coisas que nos vão passando pelas nossas cabeças e pela vidinha, e isso tudo.
Há quem cá venha por estar feliz.
Há quem venha por estar triste.
Há até quem venha para ganhar cenas, agora que o Cocó se meteu nas ofertas.
Por isso, a todos os que cá vêm seja lá porque razão for, hoje somos nós que vos pedimos: ajudem-nos a matar as moscas que apareceram na nossa terra e que não se vão embora, as putas. É que não pagam renda, dormem, comem e parece que também fornicam, porque são cada vez mais e nós estamo-nos a passar de uma maneira que até pode ser perigoso. Isto porventura é algum albergue espanhol ou que merda vem a ser esta?
Os anónimos do costume escusam de dizer que a nossa casa “flingua de trapo” é porca, que deve haver trampa aos cantos, porque não nos atingem. A dona Epifanea está neste preciso momento a lavar tudo e mais alguma coisa e nós, de cocó, só temos o nome deste blogue. O resto é asseado e verdadeiro.
Já cá veio ao nosso mail uma menina dizer que um limão cortado ao meio dava resultado, e nós agradecemos a dica, mas estas moscas cá desta casa não se ralaram nada com o limão, e nenhum dos 5 limões abertos e espalhados pelas assoalhadas deram em afugentar as malditas da daquela casa.
Agradecemos, pois, a vossa amável contribuição. Temos que ser uns para os outros, e nós estamos sinceramente a perder a paciência para estar a escrever, ou a ler, ou a ver televisão e a enxotar moscas como se vivêssemos na pradaria. Dassssssssssssssse!

domingo, 20 de junho de 2010

Quer pode mas não manda...


Tudo o que quer e não pode, tudo o que pode mas não quer, tudo o que deve mas tem receio. Queria mudar Palmela, mas nada mudou, queria acabar com a incompetência, com o cinismo, e com a maldade, mas só promoveu, queria promover o bem, a harmonia, e intensificar sã camaradagem, mas promoveu precisamente o contrario.
Tudo o que queria não pode, romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.
Pode sim dar vivas ao bem estar.
A frustração de querer e não poder!... Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho mas ele não voa está preso a umas garras que respira ódio, incompetência e cinismo!...
E o sonho se torna pesadelo!...
Quando assim é pouco resta para limpar a dignidade e o que tem de ser feito e é feito é tapar os olhos e não ver, tapar os ouvidos e não ouvir e impedir o pensamento de fluir. Enfim…
Ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ter sido maravilhoso e tornou-se num pesadelo diário ás garras da incompetência ódio e malvadez.
É assim que a nossa terra vai andando e sendo dirigida…
P.R.

sábado, 19 de junho de 2010

TRISTE TRISTE TRISTE...





Partindo do nosso triste Castelo, apenas alguns metros rua abaixo, encontramos aquilo que outrora foi a “nossa” magnifica esplanada e que se tornou na “nossa” triste esplanada. Desde as casas de banho que estão ao abandono á décadas e que há pouco tempo sofreram obras, infelizmente apenas para impedir visitantes indesejáveis e com vícios pouco recomendáveis, aos grafittis de muito mau gosto, passando pela difícil tarefa de encontrar um candeeiro que esteja intacto, visitando as gaiolas, que outrora faziam as delicias das crianças e que agora apenas contam com dois tristes periquitos, que sobrevivem a tantos maus tratos que têm feito á nossa esplanada. Para terminar este cenário de horror para aqueles que como nós gostavam de ver o nosso património conservado e valorizado em vez de o ver ao abandono, fazemos uma visita ao moinho da esplanada e mais uma vez vemos puro abandono e negligência.
Mais uma vez apresentamos sugestões em tom de perguntas: Porque é que não colocam uma vedação na esplanada e a encerram a partir de determinada hora, para que o nosso património não seja vandalizado? Porque não transformar o moinho num espaço comercial (por exemplo um bar esplanada) a colocar a concurso para ser explorado por quem o saiba fazer, para chamar pessoas á esplanada e angariar algum dinheiro para por exemplo ter uma empresa de segurança na esplanada? Porque é que não existem sanitários na esplanada? Porque é que as casas de banho, que devem ser dos edifícios mais bonitos da Vila chegaram ao ponto de degradação em que estão?
Triste esplanada a nossa que só nos dá vontade de chorar… . Este é o estado em que se encontra o nosso mais belo património, por onde andam os nossos autarcas da Câmara e Junta nós sabemos lá isso sabemos…
Que hája vergonha de quem comanda os destinos quer da Camara quer da Junta de Freguesia o poder de decidir já mais poderá ser sobreposto por um qualquer tecnico ou coordenador incompetente.
C.C.


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Triste Centro Histórico...


Basta passar por qualquer uma das ruas do nosso Centro Histórico, para nos sentirmos revoltados, as casas estão a cair e necessitam de obras, então porque não são efectuadas as obras as pessoas preferem deixá-las ao abandono? Pensamos que não, mas hoje em dia fica muito mais simples e barato comprar um andar que restaurar uma casa no Centro Histórico de Palmela.
Ultimamente temos ouvido falar em "ajudas" para obras no Centro Histórico, mas tivemos o cuidado de nos informar, acerca dessas ditas "ajudas" são apenas para pequenas obras, como por exemplo, telhados, caixilharias, pinturas etc. o que apesar de ser insuficiente, já não era mau, mas a realidade é que a população do Centro Histórico é uma população envelhecida, e sem paciência para as enormes burocracias que essas "ajudas" necessitam, o que leva a que na realidade não haja grande "ajuda" e o nosso triste Centro Histórico vá continuando a morrer...
Por exemplo para colocar novas janelas e pintar uma casa, é necessário uma memória descritiva, assinada por um arquitecto, depois é necessário o orçamento do empreiteiro, depois é necessário apresentar a planta de localização que tem de se ir buscar a um departamento da Câmara que funciona no antigo centro de saúde (grande parte destas pessoas não tem carro), etc, etc, etc. Façamos a seguinte pergunta acham que algum idoso vai á procura de um arquitecto, paga-lhe, para arranjar as janelas ou pintar a casa? Se existem arquitectos na Câmara, porque é que apresentando uma declaração de rendimentos, não são os próprios arquitectos da Câmara a tratar desta burocracia ás pessoas que não têm capacidade financeira para o fazer? Com toda a certeza que as "ajudas" seriam muitas mais!!!
No que diz respeito a restaurar uma casa por inteiro, para além de não haver qualquer "ajuda", existem inúmeras "desajudas", a principal delas é a enorme burocracia e o tempo que se leva, desespera qualquer um...

Nos Palmelões estamos a ver a nossa terra cair de dia para dia ás mãos de alguns parasitas que por cá vagueiam e que nos chupam até ao tutano...
C.C.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Nas Comemorações do … 10 de Junho!!!

A Teresa e a Helena casaram, uma com a outra entenda-se. Quatro anos após a primeira tentativa frustrada, Helena Paixão e Teresa Pires transformaram-se hoje no primeiro casal homossexual a contrair casamento civil, após a promulgação e publicação da Lei n.º 9/2010, de 31 de Maio. Vestidas de maneira informal, as duas mulheres casaram na 7.ª conservatória de Lisboa, sob o olhar atento de alguns amigos e familiares e rodeadas de jornalistas que se apresentaram no local para transmitir o acontecimento em directo.

E espante-se: o mundo não acabou.

Não será que TAMBÉM deviam ter direito a serem condecoradas pelo PR no dia...

10 de Junho?!!!

A lei do Registo Civil foi manipulada

Helena Paixão e Teresa Pires, que não são nenhum casal, foram usadas.
O que se passou no registo civil de Lisboa, patrocinado pelo Estado, não foi um casamento, como é óbvio.
O casamento não mudou, ao contrário do que pensavam os editorialistas do jornal Público.
O casamento não muda.
Porque não é da sua natureza própria e única mudar.
O casamento é.
Como um homem e uma mulher são.
O que se passou foi um facto político, obviamente.
E medíocre.
E mau.
Com alguns protagonistas de segunda, muitos de terceira e de quarta.
Nenhuns de primeira.
O Bloco de Esquerda, Comunistas e a demais corja tecnocrática Socialista, que gostam de lama, exultaram, pois claro.
Mas o Estado de Direito e o primado da lei agacharam-se e prostituíram-se.
Aumentou a confusão.
E é assim: não "tem de haver espaço na sociedade para que todos se sintam confortáveis (…) ”, se isso significa erros e desfigurações ontológicos, conceptuais e legais.
E como é também óbvio, a essa luz, uma família com uma mulher, um homem e filhos pode ficar e fica afectada por outras “realidades”, que sem o serem, senão a materialização encenada formalmente de desejos e vícios, verdadeiramente, desfiguram e diminuem a verdade daquela.
Mas não parece, no deslizar “trendy-chic” típico da argumentação urbano-depressiva corrente dos que acham o nosso Parlamento um mundo que é um máximo.
Mas não é.
É tudo muito diferente e é tudo muito mais pequeno do que julgam, afinal.
A começar por eles.
O pior que há e pode acontecer a uma pessoa, é querer ficar bem em todas as posições e fotografias.
Acaba-se preso nessa lógica e sem saída.
É que a realidade tem muita força e não perdoa.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Depósito de entulhos no Concelho de Palmela.













«O Concelho de Palmela está a ser um autêntico vazadouro de lixo. Em varias freguesias do Concelho, principalmente da Freguesia de Palmela se depositam ilegalmente todo o tipo de lixos, como entulhos de obras, sobretudo nas zonas mais escondidas da Paisagem Protegida». À «falta de civismo» alia-se à «pouca fiscalização e vigilância» e no final, qual a responsabilidade e a preocupação do Presidente da Junta de Freguesia de Palmela?

Haverá algum protocolo de descentralização de competências para a recolha de entulhos entre a Câmara e as Juntas de Freguesias do Concelho de Palmela?

«Os meios Técnicos que a Câmara fornece ás Juntas de Freguesias, são insuficientes para combater as necessidades ambientais que cada vez são mais?

Será que o vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Palmela, reconhece que «a falta de civismo» que leva muita gente a transformar o Concelho de Palmela Histório, Cultural e Agrícola num vazadouro de lixo?

O fundamental é a prevenção que apela a uma maior fiscalização e vigilância por parte das Autarquias do Concelho de Palmela. «A situação está tornando-se muito grave e está a degradar uma zona sensível e protegida. É preciso acabar com este atentado ambiental».

Será que os responsáveis Autarcas do Concelho de Palmela, principalmente

da Junta Freguesia de Palmela, não percebem ou fingem que não sabem do gravíssimo problema ambiental «preocupante e insustentável» que está a preocupar os ambientalistas e a própria população.

Conclusão, deve haver «pouca e ineficaz fiscalização das entidades competentes» neste Concelho!!

Quanto a nós vamos andando por ai...









terça-feira, 15 de junho de 2010

SEMANA DA FREGUESIA DE PALMELA DE 14 A 18...


Semana da Freguesia de Palmela encerra ciclo 2010
A Câmara Municipal dedica esta semana à Freguesia de Palmela, com um programa que encerra o ciclo de trabalho descentralizado 2010, iniciado em Fevereiro.
Reuniões técnicas com o Executivo da Junta, o acompanhamento de obras e projectos em curso, e visitas a empresas integram o programa da semana dedicada à sede do concelho.
No âmbito da Semana da Freguesia de Palmela, a Câmara reúne, em sessão pública, no dia 16 de Junho, às 21 horas, na Biblioteca Municipal de Palmela a reunião pública quinzenal da autarquia, com transmissão em directo através da página da Câmara Municipal, em www.cm-palmela.pt. O período aberto à participação do público realizar-se-á no início da reunião, para facilitar a discussão de temas de especial interesse para a população, a ordem de trabalhos é a seguinte:
N.º 1 ---Protocolo de colaboração INE/Municípios no âmbito da actualização da Infra-estrutura de Referenciação Geográfica do INE – Censos 2010;
N.º 2 ---3ª Alteração ao Orçamento de 2010 e Grandes Opções do Plano 2010-2013;
N.º 3 ---“Execução de obras de infra-estruturas em substituição dos alvarás de loteamento – Conclusão das infra-estruturas do loteamento L-28/88 – Val’Flores em Pinhal Novo” – Ratificação da Publicação de Rectificação de Anúncio em Diário da República;
N.º 4 ---Estatutos da Palmela Desporto, EM;
N.º 5 ---Nomeação do Fiscal Único da Palmela Desporto, EM;
N.º 6 ---Estatuto Remuneratório do Conselho de Administração e do Fiscal Único da Palmela Desporto, EM;
N.º 7 ---Atribuição de apoio financeiro – 25 Abril – 2ª Fase;
N.º 8 ---Regulamento e Tabela de Taxas Municipais – aplicação da Lei n.º 53 – E/2006 de 29 de Dezembro – Rectificação;
N.º 9 ---Empréstimo bancário de Médio e Longo Prazo para financiamento do Plano Plurianual de Investimentos de 2011 a 2013 – Adjudicação;
N.º 10 ---Nomeação de auditor externo, nos termos do art.º 48.º da Lei das Finanças Locais – anos económicos 2010 a 2013;
N.º 11 ---Fornecimento de refeições nos estabelecimentos de educação e ensino do 1.º ciclo do ensino básico e educação pré-escolar da rede pública – Ano lectivo 2010/2011 – Abertura de concurso público internacional;
N.º 12 ---Prestação de serviços de higiene e limpeza urbana no concelho de Palmela – Adjudicação;
N.º 13 ---Atribuição de apoio financeiro à Associação da Feira Comercial e Agrícola de Poceirão para a realização da 21ª edição do certame.

No dia 18, o Executivo Municipal fará atendimento descentralizado a partir das 10 horas, na Biblioteca Municipal, mediante marcação prévia.

Perante mais uma semana descentralizada na Freguesia de Palmela o que importa saber é quais as reivindicações que o presidente da freguesia vai fazer á autarquia sabendo nós diante mão que o poder reivindicativo deste é escasso isto para não dizer inexistente, limitando-se a dizer que sim quando a CMP diz que sim e que não quando a mesma diz que não tudo isto em virtude de estarmos perante uma junta de Freguesia Técnica e Financeiramente falida e dependente dos recursos nomeadamente financeiros da CMP.
Vamos esperar para ver… mas não tenhamos ilusões

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cunhal morreu há cinco anos...

O líder histórico do PCP morreu faz ontem cinco anos. O homem que marcou decisivamente o Comunismo português no século XX deixou marcas fortíssimas num partido que não soube evoluir por dentro nem por fora e que continua agarrado a conceitos políticos e partidários que morreram juntamente com o desmembramento da ex-União Soviética.

Se o líder histórico do PCP tivesse ainda vivo, o que seria dele sobre as Autarquias que o seu partido gera. Neste caso e em particular, as Autarquias do Concelho de Palmela, que em dois anos já fizeram 3 (Três) Empréstimos Bancários e as justificações para os contribuintes são sempre dos mesmos investimentos e das mesmas obras públicas. Ou será que os empréstimos são para cobrir outros casos que os “Camaradas PCP” e responsáveis destas autarquias não querem dizer a verdade?

É estranho e dá que pensar…


domingo, 13 de junho de 2010

TIPONOMO...


Aqui também é Freguesia de PALMELA.
Este pedestal que deveria servir para nos indicar um qualquer Tiponomo de nada serve tal como está á largos meses.
Não terão os moradores desta artéria algures na Freguesia de PALMELA o direito a ter uma Placa Toponimica com a indicação do nome da rua?
Mais este pedestal tal como está com a moldura partida de nada serve a não ser de santuário de caracóis, alias bichinho este com "cornos" mas bastante apetecível nesta altura do ano.
Quanto a nós vamos andando por ai...

sábado, 12 de junho de 2010

A PULHICE HUMANA...

Quando nascemos sabemos que um dia iremos morrer.
A grande maioria das pessoas que se julga dona de toda a sabedoria assobia para o lado e julga-se eterna no seu pedestal de barro cinzento!
Estamos numa passagem com bilhete de ida e sem regresso.
Faz isto pensar na pulhice humana que, olvidando o destino certo, certa gentalha transforma a vida dos outros naquilo que realmente é, um inferno!
Com tantas coisas boas para ver, usufruir e partilhar, nota-se um cada vez maior isolamento, por um lado e um aumento exacerbado de invejas, sacanices, tentativas de "subir" à custa dos maiores dislates e sem vergonhices, por outro, tentando atingir um falso status que, normalmente depois de pisar terceiros ou achincalhá-los, faz aumentar os pecúlios, tornando-se em autênticos salafrários da vida.
Esquecem-se é que a vida é curta!
E que quando forem para a cova ou forno, nada levam!
E esta situação pode ser a qualquer momento, a partir de agora mesmo!
Preocupados e invejosos das vivências dos outros, tudo fazem para os superar, infelizmente, no mau sentido!
Bate-se, discute-se, esconde-se, suprime-se, mata-se, destrói-se e... tudo vale para este tipo de gente em que a raiva anda á flor da pele para quem os possa afrontar, e a vida é tão curta!
Quantas vezes antes de iniciar a viagem final, se passa por etapas dolorosas, dependentes e degradantes!
Nesta, a vaidade esvai-se, a ajuda é procurada, o choro aparece, mas nem sempre acompanhado de arrependimento!
Os pulhas humanos de nada se arrependem e de tudo se vangloriam!
Pensem, pensem que vale a pena!
Não vale é a pena martirizarem-se e martirizarem outrem, só na busca de uma vida efémera, sem graça e vazia de valores!
Sosseguem as mentes refractárias! Aqui ninguém está deprimido, NÃO!
Simplesmente se pensa, enquanto se existe, ou vice-versa!
P.R.