sexta-feira, 25 de junho de 2010

Depois do Tabaco agora o Café...


Depois da guerra do tabaco eis que Macário Correia inicia outra guerra agora a do Café.
Por despacho interno, Macário Correia, Presidente da Câmara de Faro, deu a ordem aos seus 1030 funcionários: o tempo para o café deve ser regulado com base no "bom senso". "Macário Correia pretende um profissionalismo exemplar na resposta aos pedidos formulados há Autarquia. E segundo diz não pode estar satisfeito com menos, disse o autarca.
Macário Correia limitou o funcionamento do café da autarquia ao horário entre as 7 e as 10 horas e entre as 12 e as 14h30, "devido a vários abusos na duração dos intervalos" durante o período laboral que, segundo o Presidente da Câmara, prejudicam o desejável funcionamento dos infindaveis departamentos camarários. "Está em jogo o respeito pelos prazos de entrega de taxas e licenças que aguardam resposta do município. Esta é uma situação recorrente. Macário Correia avisou várias vezes as chefias pessoalmente, mas as respostas nunca estiveram à altura dos pedidos e resolveu agir".
"As câmaras podem emitir regulamentos internos, desde que sejam formalmente legais, oponíveis e gerais. Ou seja, desde que respeitem o código de trabalho a que os funcionários estão sujeitos".
"A autarquia tem prazos a cumprir e tem mais funcionários do que é realmente preciso, era desejável que não fossem tantos", explicou Macário Correia, afastando a ideia de um "regulamento interno". "Segundo Macário Correia este é um despacho com base no bom senso, pelo que é aceitável".
"Os serviços Municipais têm milhares de processos atrasados. Cidadãos e empresas esperam ansiosamente por respostas. Entretanto, dezenas de funcionários passam horas do tempo de serviço pago pelos contribuintes em amena conversa nos bares e cafés", referiu o Autarca, reforçando que "uma ética e um sentido de responsabilidade elementares não permitem estas situações". "O bom senso é fundamental em qualquer situação. Quem não cumpre terá as penalizações previstas, ou seja, faltas injustificadas. É preciso ter a atitude adequada à função que é desempenhada".
O autarca de Faro não está sozinho na tentativa de reduzir as distracções e aumentar a produtividade dos seus funcionários. Recentemente, o presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação, bloqueou o acesso às redes sociais, rádio e TV online nos computadores da autarquia, depois de encontrar uma funcionária a jogar Farmville no Facebook, em horário de trabalho. Á algum tempo este autarca já tinha ordenado o bloqueamento de acesso a blogues por distraírem os trabalhadores, justificando que os computadores da autarquia não serviam de entretém para quem os usava; "estão ao serviço do público, que é exercido pelos funcionários enquanto estão a trabalhar".
É do nosso conhecimento que a autarquia de Palmela CMP também já efectuou o barramento dos equipamentos em relação ao Farmville agora quanto ás idas ao café e não só muito ainda está por fazer e quer na CMP como JFP o regabofe é total ninguém controla ninguém e os contribuintes a pagar tudo isto.
Segundo um estudo do Eurofund, Portugal e França são os países da União Europeia onde os funcionários públicos trabalham menos horas por semana: em média, 35 horas, em 2008, enquanto a média europeia é de 38,3 horas semanais. Áustria, Luxemburgo e Suécia são os países onde os funcionários do Estado trabalham mais: cerca de 40 horas semanais.

Por acaso alguem sabe dizer qual o tempo de trabalho util semanal dos serviços administrativos da Junta de Freguesia de Palmela (entenda-se por trabalho util aquele que é executado ao serviço dos contribuintes e instituições em geral) verifiquem e terão uma decepcionante surpresa.
C.C.