quarta-feira, 7 de julho de 2010

NOVAS QUÊ?

A propósito dos últimos posts, nomeadamente o facto de numa altura de profunda crise, a Câmara Municipal de Palmela e a Junta Freguesia de Palmela (Comunistas) fazem “negociatas” com os seus próprios funcionários, Executivos e Camaradas “PCP” com dinheiros públicos dos Contribuintes, muitos foram e são os comentários e as opiniões geradas, que criou o seguinte comentário.


« É constante a voz do PCP, reclamando novas politicas. Será este porventura o resultado das novas politicas que o PCP reclama e pratica nas Câmaras Municipais e Juntas Freguesias, no caso concreto no Concelho de Palmela, em que é poder há mais de trinta anos - ter passado a dono das empresas capitalistas da construção civil do concelho que fornece maior parte ao Poder Local de Palmela?

É verdade que o PCP reclama novas politicas, mas nunca as nomeia nem explicita. Teremos então, na prática das suas estruturas desvendar o mistério?

Não é bem assim, poderemos ir ao seu programa Portugal - Uma Democracia Avançada no Limiar do Século XXI”, e parte-“3.
O processo contra-revolucionário, na sua obra de destruição das conquistas de Abril, desenvolveu-se e continua a desenvolver-se em cinco direcções fundamentais complementares e inseparáveis:

a) a reconstituição e restauração das estruturas socioeconómicas do capitalismo monopolista de Estado;
b) o agravamento da exploração dos trabalhadores, a liquidação de alguns dos seus direitos e liberdades e graves limitações de direitos sociais dos portugueses;
c) a perversão do regime democrático tendente à instauração de um regime autoritário;
d) a promoção e reposição de valores obscurantistas ou retrógados no domínio da cultura, das mentalidades e da ideologia;

e) a aceitação, como opção estratégica, da crescente dominação do capital estrangeiro sobre a economia portuguesa e de limitações à soberania e independência nacionais.

A reconstituição e restauração das estruturas socioeconómicas do capitalismo monopolista desenvolveu-se numa planeada, coordenada e progressiva ofensiva contra as nacionalizações e outros sectores não capitalistas.

Começou com a entrega ao patronato de empresas intervencionadas, cooperativas e empresas em autogestão. Reforçou-se com políticas de crédito, de investimentos, de preços e de comércio externo desfavoráveis às empresas nacionalizadas e com a nomeação para estas de gestores interessados no seu insucesso tendo como missão preparar as privatizações.

Avançou com a entrega crescente das empresas públicas ao capital privado, até à totalidade do capital. E traduziu-se num historial de fraudes, subavaliações, leilões, esbulhos, casos de corrupção, entrega de milhões de contos de dinheiros do Estado e especulações bolsistas. “


Se para o PCP é este o processo contra-revolucionário contra o qual luta, o acto da CMP e a JFP passarem a serem fornecedores e donos da monopolista e capitalista, o que é?

A entrega do Estado”CMP/JFP” nas mãos do capital fará parte de alguma estratégia revolucionária?

Irra, se o PCP conseguisse levar à prática no país estas “novas politicas”.... »


P.C.