sábado, 11 de setembro de 2010

Relato de um homem que depilou os "TIM-TINS...

Estava determinado homem a ver TV numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada para fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando a esposa se deitou ao seu lado e começou a brincar com as suas 'partes'.Após alguns minutos ela teve a seguinte ideia: - Por que é que não me deixas depilar os teus 'ovinhos', pois assim eu poderia fazer 'outras coisas' com eles.
Aquela frase foi igual a um sino na cabeça deste homem. Por alguns segundos imaginou o que seriam 'outras coisas'. Respondeu que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e o homem a imaginar as 'outras coisas', não teve argumentos para negar e concordou.
Ela pediu-lhe que se pusesse nu enquanto ia buscar os equipamentos necessários para tal feito. Ficou a ver TV, porém a sua imaginação vagueava pelas novas sensações que sentiria e só despertou quando ouvi o beep do micro ondas.
Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico.
Achou estranhos aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de 'dona da situação' que deixaria qualquer médico urologista sentir-se um principiante.
Ficou tranquilo e autorizou o restante processo. Ela pediu-lhe para que eu ficasse numa posição de quase – frango -assado e libertasse o aceso à zona do tomatal.
Ela pegou nos seus ovinhos como quem pega em duas bolinhas de porcelana e começou a espalhar a cera morna. Achou aquela sensação maravilhosa! O Sr. 'tolas' já estava todo 'pimpão' como quem diz: 'Sou o próximo da fila!'
Pelo início, imaginou quais seriam as 'outras coisas' que aí viriam.
Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou-os no plástico com tanto cuidado que ele achou que ia levá-los de viagem.
Tentou imaginar onde é que ela teria aprendido essa técnica de prazer:
Na Tailândia, na China ou pela Internet?
Porém, alguns segundos depois ela esticou o 'saquinho' para um lado e deu um puxão repentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro ' A PUUUUTA QUEEEE TE PARIUUUUUUU', quase gritado letra por letra.
Olhou para o plástico para ver se a pele dos seus tin-tins não tinha vindo agarrada. Ela disse-lhe que ainda restavam alguns pelinhos, e que precisava repetir o processo.
Respondeu prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!
Segurou o Sr. Esquerdo e o Sr. Direito nas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazónica em extinção, e foi para a banheira. Sentia o coração bater nas 'pendurezas'.
Abriu o chuveiro e foi a primeira vez na vida que molhou a salada antes de molhar a cabeça. Passou alguns minutos deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo. Saiu do banho, mas nestes momentos de dor qualquer homem se torna num bebezinho: faz merda atrás de merda.
Pegou no seu gel pós barba com camomila 'que acalma a pele', besuntou as mãos e passou nos 'tomates'.
Foi como se tivesse passado molho de piri-piri. Sentou-se no bidé na posição de 'lavagem checa' e deixou a água acalmar os ditos. Pegou na toalha de rosto e abanou os 'ditos' como quem abana um pugilista após o 10° round.
Olhou para o seu 'júnior', coitado, tão alegrezinho uns minutos atrás, e agora estava tão pequeno que mais parecia o irmão gémeo de seu umbigo.
Nesse momento a sua esposa bate à porta da casa de banho e perguntou-lhe se estava bem. Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual a uma gralha. Saiu da casa de banho e voltou para o quarto. Ela argumentava que os pintelhos tinham saído pelas raízes, e que demorariam a voltar a crescer. Pela espessura da pele dos seus tin-tins, aqui não vai nascer nem sequer uma penugem, disse-lhe este.
Ela pediu-lhe para ver como estavam e este disse-lhe para olhar mas com meio metro de intervalo e sem tocar em nada, acrescentando que se lhe der para rir ainda iria levar PORRADA!!
Vestiu a t-shirt e foi dormir, sem cuecas. Naquele momento sexo para ele nem para perpetuar a espécie humana.
No outro dia de manhã, arranjou-se para ir trabalhar. Os 'ovos' estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca d'antes soprados. Tentou vestir as boxers, mas nada feito. Procurou algumas mais macias e nada. Vestiu as calças mais largas que tinha e fui trabalhar sem nada por baixo.
Entrou na sua secção com uma andar igual ao de um cowboy cagado.
Disse bom dia a todos, mas sem os olhar nos olhos, e passou o dia inteiro trabalhando de pé, com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.
Resultado, certas coisas só devem ser feitas pelas mulheres. Não adianta nada tentar misturar os universos masculino e feminino.
Perante este relato é caso para se perguntar se os homens que comandam a autarquia de Palmela ainda terão os seus tim-tins na devida ordem.
Se sim não parece…