quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Uma disgestão dificil... neste bastião


Na passada segunda-feira, dia 20 de Dezembro os eleitos da CDU e do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal votaram contra o orçamento da Câmara Municipal de Alcácer do Sal para o ano de 2011, sem sequer explicarem objectivamente porquê. Esta posição, incompreensível para o executivo em funções permanentes, deita por terra todos os projectos que fazem parte do orçamento e põe em risco, desde já, o cumprimento de responsabilidades perante fornecedores, o apoio às instituições de solidariedade, às Juntas de Freguesia, às colectividades e associações e até o pagamento de salários aos trabalhadores do município e da EMSUAS- Empresa Municipal de Serviços Urbanos de Alcácer do Sal.
Assim como as consequências gravíssimas para as populações, podem também estar comprometidos serviços básicos dependentes de trabalho fora do horário normal, como a recolha de lixo, os transportes escolares e as equipas de emergência em caso de intempéries.
Esta atitude impede o concelho de beneficiar com os fundos do último quadro comunitário de apoio, ao inviabilizar projectos como o RUAS – Regeneração Urbana de Alcácer do Sal, a requalificação da Escola do Morgadinho, o Balcão Único ou o alargamento do cemitério da cidade, fazendo o concelho “marcar passo” durante um ano que seria decisivo para o seu desenvolvimento, já que estes projectos constituíam os pilares do orçamento para 2011,tudo isto depois de no passado dia, 26 Novembro 2010 ter sido aprovada a redução do Imposto Municipal sobre Imóveis e a taxa de Derrama para pequenas e médias empresas, dependendo do volume de negócios, num ato de "solidariedade", tendo em conta a situação económica do pais.
Desde 2008 que a autarquia tem vindo a reduzir o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), decisão que, apesar de solidária, tem "que ser ponderada", sublinhou em declara o presidente da Câmara de Alcácer do Sal, Pedro Paredes.
A redução dos impostos, aprovada no passado dia 26 de Novembro pela Câmara de Alcácer do Sal, fixou em 0,4 por cento a taxa de IMI para prédios urbanos, e em 0,6 por cento para os que já estão avaliados de acordo com a nova legislação.

Por tudo isto está á vista que o PCP/CDU tem dois pesos e duas medidas ou seja o peso quando governa e o peso quando está na oposição.
A P U