sexta-feira, 21 de maio de 2010

LIBERDADE...


A liberdade é a faculdade de fazer ou de não fazer qualquer coisa; de escolher uma ou outra coisa. Na vida comunitária a liberdade é relativa, porquanto deve ser conciliada com a liberdade dos concidadãos, considerando que todos nós necessitamos uns dos outros, os pequenos como os grandes, e que o limite do nosso direito é o direito do próximo. A inobservância desse princípio fundamental gera, invariavelmente, a desordem e a intranquilidade.
Pela própria experiência de vida nós aprendemos que há limites na nossa liberdade de acção. O mínimo que nos compete, em favor de nossa felicidade, é não perturbar o próximo, tanto quanto não queremos que nos perturbe.
É muito importante compreender, aceitar, praticar e propugnar pela “liberdade disciplinada” em todos os agrupamentos e instituições sociais. A ausência de uma disciplina consciencializada e bem orientada pode cercear a liberdade natural e confortável de todos, ou de alguns.
A educação é factor primordial para o cumprimento satisfatório da Lei de Liberdade.
Pelo pensamento o homem goza de uma liberdade sem limites, mas ele é responsável, perante Deus, pois só Deus, podendo conhecer seus pensamentos, pode condená-lo ou absolvê-lo, segundo a Justiça Divina.
A consciência é um pensamento íntimo. Daí, qualquer entrave ou pressão à liberdade de consciência é contrário à Lei Natural.
A escravidão e a subjugação humana, em qualquer circunstância, constituem uma séria transgressão à Lei de Liberdade.
Por tudo isto a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros.

A liberdade quer de expressão quer de pensamento pode não estar a passar por aqui...
P.R.