sábado, 22 de maio de 2010

A Humildade e a Subserviencia...


A humildade ou modéstia é uma virtude isenta de orgulho, vaidade e presunção, pela qual reconhecemos as nossas limitações e nos colocamos em posição favorável de obter os recursos que possam suprir nossas carências materiais, intelectuais, sociais, culturais, profissionais e emocionais.
A subserviência muito embora se confunda, às vezes, com a humildade ou modéstia, consiste no servilismo, na bajulação, na submissão desproporcional e interesseira. É a falsa modéstia. Deixa de ser uma virtude para ser uma acomodação ou vício.
A pessoa modesta não se sente humilhada, não se rebaixa, não se degrada; é respeitosa, atenciosa, compreensível e, naturalmente prestativa.
Com essa característica peculiar supera suas reais deficiências e limitações, mostra-se simpática e acessível a todas as formas de ajuda, aprende com mais facilidade e integra-se mais rapidamente ao ambiente social e profissional.
A humildade não nos impede de reivindicar nossos direitos e nem de expor nossos predicados e capacidades desde que se faça com parcimónia e sem exaltação e vaidade.
A falsa modéstia pode advir da insegurança, da falta de auto-estima, da carência de elogios para se afirmar e, até mesmo, da presunção. Pode ainda tratar-se de um ardil para usufruir da comiseração alheia.
Daí a importância, especialmente para quem lida com a educação, com a assistência social e com a cooptação de recursos humanos e dinheiros publicos, em conhecer e fazer o discernimento entre essas duas formas pelas quais pode se manifestar a “humildade”.
Estas são características muitas vezes inexistentes em muitos dos funcionários que por ai andam na maioria dos serviços públicos o que leva a que estes sejam autênticos sugadouros de dinheiros dos contribuintes e com a agravante de ninguém os controlar ou fiscalizar quanto á sua eficácia perante a sociedade.
São formas de viver, até quando?...
P.R.