quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ser ou Não Ser...

“SER ou NÃO SER “
Ir ou ficar, dizer ou calar, fazer ou não fazer, lutar ou desistir e outras, ou todas as demais formas de afirmação, positivas ou negativas, são apenas, rodeios em torno da eterna questão de “SER ou NÃO SER”.
Quando qualquer um de nós, se põe a pensar nestas coisas, surpreende-se, ás vezes, em como é óbvio reconhecer que todos temos o direito, em qualquer circunstância, ao nosso próprio espaço de ser.
O espaço de ser, não é espaço físico, é íntimo e interior por isso se torna tão apaixonante descobrir ou considerar qual é o conceito ou o conhecimento que se tem da nossa própria individualidade. Delimitando exactamente o que se julga ser, ou a meta para que se tende, pode ter-se a perspectiva do caminho vedado ou permitido para lá chegar, como os rios à foz.
No rame-rame da vida rotineira, do dia a dia pachorrento, do tempo não pensado, cai-se, ás vezes, de cedência em cedência, na paz pobre da acomodação abúlica e o percurso da pseudo sabedoria faz-se sem historia e sem grandeza.
Porém, às vezes, repentinamente, surge o espaço onde essa sabedoria se esfuma, se faz logo e descansa, outras, vencendo a agressão do dia a dia a corrente saltará os obstáculos que lhe barram o caminho como se fosse um açude que para não deixar de ser rio até chegar ao mar que lhe está prometido
Independentemente dos percursos, contidos pela inquietação de “SER ou NÃO SER” como os rios pelas margens – pessoas e águas sempre, um dia vai ser fatal, chegará ao destino pré anunciado…!

E o seu destino será...