sexta-feira, 30 de abril de 2010

Avaliação de Desempenho na Administração Publica

Alguém consegue explicar como é que em pleno século XXI um funcionário administrativo é considerado “Bom”, ”Muito Bom” ou “Excelente” sem possuir um mínimo de conhecimentos em certas áreas como, informática, no mínimo na óptica do utilizador, sem dominar fluentemente uma língua estrangeira, com dificuldades ao nível da expressão oral e escrita, e desrespeitador dos direitos dos outros entre outras disfunções que poderíamos enumerar.
Pois muito bem meus caros leitores, na administração pública os chefes, esses pobres coitados no papel de avaliadores, não reconhecem nem possuem na sua maioria as competências nem os desempenhos considerados relevantes para o sucesso da entidade publica que representam.
Assim sendo o processo de avaliação não é verdadeiro, antes reflecte o que de mais negativo se passa nos serviços públicos: A inveja, a ignorância e a ganância do dinheiro facil, isto impede que os chefes avaliadores não reconheçam os desempenhos excelentes, permitindo assim evidenciar a vergonha que está instalada em certos serviços públicos.
Tentam fazer crer aos cidadãos que o antiquado e o obsoleto é que valida a qualidade dos serviços.
São os avaliadores em concórdia com os enfermos dos “Muito Bons” e “Excelentes” que estão abrindo a cova que os há-de enterrar. Só espero que não levem os restos do serviço que sobrarem e que representam para a mesma cova.
Perante tudo isto como pode um chefe obter a menção de EXCELENTE com subordinados sub avaliados?
Por tudo isto é caso para se dizer "Antes bom burro que ruim cavalo".
Bom fim de semana.