PCP volta a realçar importância de preservar produção da região...

O PCP pretende voltar a afirmar o valor estratégico da produção nacional do país, mediante a realização de um conjunto de iniciativas que, a nível distrital, poderão ajudar a fazer “com que o país saia da crise em que se encontra”. Nesse sentido, Hugo, o PCP, adianta que vão ser levadas a cabo múltiplas iniciativas no “sentido de defender a ferrovia no Barreiro, a floricultura do Montijo, as pescas em Sesimbra, a indústria naval em Setúbal e a agricultura em Palmela”, cruciais para demonstrar que “há uma alternativa às políticas que o actual Governo tem levado a cabo em nome do défice e da dívida externa portuguesa”.

O PCP entende que a aposta nestes sectores produtivos, aos quais se junta a força das pequenas e médias e empresas e, a título de exemplo, a produção do leite na Moita, reforçam a tese “de que a crise não é uma inevitabilidade”. “Existe um outro caminho que leva a que o país produza mais, devendo menos”, sustenta PCP, enfatizando o facto de uma das causas da actual crise em Portugal estar directamente relacionada com a “destruição do aparelho produtivo nacional e com o não aproveitamento das suas reais potencialidades económicas”.

A este nível, o comité central do PCP lamenta a situação deficitária do país no que à indústria de produtos do mar e hortofrutícola diz respeito. Recorda que Portugal “só não é deficitário a nível da produção de cimento, papel e de têxteis”, uma situação que poderia ser semelhante ao nível energético, alimentar e tecnológico se “o Governo mudasse de postura”. “É altura de acabar com a subserviência aos grandes grupos económicos e à própria União Europeia”, acrescenta.

Além do reforço do investimento público e do aproveitamento dos vários recursos nacionais, o comunista entende que o país deve preservar sectores empresariais do Estado, como a banca, a energia, as telecomunicações e os transportes, por via da nacionalização ou de negociações. “É necessário efectuar também um planeamento dos recursos, avaliando os existentes e acautelando as importações”, que recorda que o PCP já havia apresentado diversas medidas para reduzir o défice do Estado, como a saída das tropas portuguesas do Afeganistão e a taxação de 25 por cento do IRC à banca.

A proposta de defesa do aparelho produtivo nacional “vai percorrer a região e o resto do país, ouvindo as pessoas”. Importante para “reduzir o desemprego e aumentar a qualidade de vida dos portugueses”, os resultados serão compilados e apresentados posteriormente.

Será uma anedota o que o PCP diz neste Artigo? Sobre o caso, iniciativas na Agricultura em Palmela? Sabendo, quem orientou, dirigiu e deixou o Concelho de Palmela neste estado foi sempre o PCP/CDU. E agora, em palavras mansas, andam a dizer estas coisas? Cada vez, percebemos menos o que é o PCP/CDU!!!!

APU