
APROVEITEM A VIDA E AJUDEM-SE UNS AOS OUTROS, APRECIEM CADA MOMENTO, AGRADEÇAM, NÃO DEIXEM NADA POR DIZER, NADA POR FAZER!''
António Feio (Por todos aqueles que já partiram por esta doença e por aqueles que lutam contra ela)!!!
ESCLARECER, MOSTRAR, DENUNCIAR, APRESENTAR ALTERNATIVAS PARA... SABEMOS QUE SOMOS INCOMODOS PARA QUEM TENTA INSISTENTEMENTE ESCONDER A VERDADE.
(Jornal Público -20/07/2010)
António Melo Pires vai ser o primeiro português à frente da fábrica da Volkswagen situada em Portugal e tem pela frente o difícil desafio de assegurar a sustentabilidade da empresa
Conseguir um quarto modelo automóvel da Volkswagen para ser produzido na Autoeuropa vai ser o principal desafio que António Melo Pires, anunciado ontem pelo grupo como novo director-geral da fábrica de Palmela, irá ter pela frente.
A tomada de posse daquele que será o primeiro director-geral português da fábrica, e que vem substituir o alemão Andreas Hinrichs, está marcada para dia 1 de Setembro, anunciou ontem em comunicado o grupo Volkswagen. A partir dessa data, António Melo Pires irá ter cerca de um ano para conseguir um quarto modelo, "no máximo até ao final de 2011", acredita o coordenador da Comissão de Trabalhadores, António Chora.
Em causa está a necessidade de se conseguir "uma capacidade desejável" para a fábrica portuguesa, mantendo dessa forma o número de trabalhadores e integrando os actuais precários (no total, os dois grupos rondam os 3300 postos de trabalho), lembra António Chora. Com a vinda do nova versão da monovolume Sharan para Palmela, garantida este ano, a fábrica deverá montar uma média de 500 viaturas por dia a partir de Setembro, incluindo os restantes modelos Eos e Schirocco. A meta da direcção mantém-se em 100 mil viaturas até ao fim de 2010. Neste momento, a produção está 15 por cento acima do ano passado, quando a unidade de Palmela foi fortemente afectada pela crise do sector automóvel.
No entanto, um quarto modelo é prioritário para subir a produção da fábrica para 160 mil unidades por ano, próxima da actual capacidade (que ronda 180 mil unidades). Este novo veículo faz também falta, nota o mesmo responsável, para assegurar os níveis de laboração quando o Eos e o Scirocco, dois modelos que já são fabricados em Palmela há vários anos, saírem de produção, ainda mais na actual situação do mercado. A recente descida de vendas do Eos na Europa obrigou recentemente a empresa a rever os planos de produção deste cabriolet.
Além de continuar a busca de novos modelos para a fábrica, prioridade que estava nas mãos do ainda director-geral Andreas Hinrichs - que irá para administrador da Volkswagen Brasil - Melo Pires vai ter ainda de corresponder às grandes expectativas do grupo.
Escolha da Volkswagen
"É uma grande novidade o facto de ser o primeiro português e o facto de ter sido escolhido é porque é de uma grande competência. Esta foi uma escolha da inteira decisão da casa-mãe", afiança uma fonte oficial da fábrica de Palmela.
O novo director-geral tem 52 anos e não é totalmente estranho à Autoeuropa. Bem pelo contrário: nasceu em Setúbal e entrou para os quadros da unidade de Palmela em 1992, quando esta começou a recrutar trabalhadores (a empresa iniciou produção só em 1994), depois de se licenciar em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico e de ter trabalhado na área de Engenharia Aeronáutica na Força Aérea. Durante 11 anos manteve-se na fábrica, onde teve funções de chefia na área de prensas e carroçaria. Em 2003, Melo Pires passou para a fábrica espanhola do grupo em Navarra, para dirigir a área de carroçarias. Três anos depois, mudou-se para o Brasil, para a fábrica de São Bernardo do Campo (estado de São Paulo), para dirigir a área de produção. Actualmente, e desde 2007, era director-geral de uma das cinco fábricas do grupo Volkswagen no Brasil, a unidade de São José dos Pinhais, em Curitiba (capital do estado do Paraná, no Sul do país).
Os Alemães não brincam em serviço!!…
O grupo automóvel alemão Volkswagen já anunciou que já têm um acordo com as autoridades chinesas para instalar a sua décima fábrica na China, informa a Lusa.
A fábrica, que se localizará na província ocidental de Yizheng, iniciará o seu funcionamento em 2013 e terá capacidade para fabricar uma média de 300 mil veículos por ano.
A companhia alemã assegurou que a fábrica dará emprego a 4 mil trabalhadores.
No conjunto das fábricas, entre 2013 e 2014, a Volkswagen construirá três milhões de veículos na China.
Na primeira metade deste ano, o grupo alemão fabricou mais de 950.000 veículos neste país, o que correspondeu a um crescimento de 45,7 por cento face ao mesmo período de 2009.
(TVI24, 15.07.2010)
A VW tem portanto na China o equivalente a 30 Autoeuropas já que a subsidiária portuguesa produz apenas 100.000 carros/ano. Mas a China tem Autoeuropas de muitas marcas, não é só da VW.
Por essas e por outras é que o PIB chinês cresceu 11% no primeiro semestre quando comparado com o primeiro semestre de 2009.
Qual serão as Garantias e o Futuro dos Trabalhadores da Auto-Europa a médio prazo??
Será que os Governantes Autarcas do Concelho de Palmela e do Distrito de Setúbal estarão preocupados com os trabalhadores directos e indirectos da AutoEuropa que criam riqueza para sustentar os Políticos dos Poderes Central e Local??
Dá que pensar….
Vão todos os Srs. deputados para o Raio que os Partam...
O que seria se não estivéssemos em contenção de despesas?
Atentem no valor que o Bolso dos Portugueses terá de suportar para GARANTIR a existência e funcionamento (???) da "nossa" ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
Seguem-se algumas das rubricas Existentes no Orçamento que acaba de ser publicado em Diário da República.
Caso queiram consultar essa peça na íntegra só terão de ir ao site www.dre.pt e acederem ao Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Então DELICIEM-SE:
1 - Vencimento de Deputados......................12 milhões e 349 mil Euros
2- Ajudas de Custo de Deputados................. 2 milhões e 724 mil Euros
3 - Transportes de Deputados........................3 milhões e 869 mil Euros
4 - Deslocações e Estadas..............................2 milhões e 363 mil Euros
5 - Assistência Técnica (?????)..................... 2 milhões e 948 mil Euros (deve ser para apertar alguns parafusos um tanto desapertados!)
6 - Outros Trabalhos Especializados (??)….. 3 milhões e 593 mil Euros ( quais ?...e pagos a quem?)
7- SERVIÇO RESTAURANTE, REFEITÓRIO, CAFETARIA.....961 mil Euros (EIA! Não chega à casa dos milhões!!! Andam a passar fome...)
8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares.......................970 mil Euros
9 - Equipamento de Informática....................2 milhões e 110 mil Euros
10 - Outros Investimentos (??)......................2 milhões e 420 mil Euros
11 – Edifícios..................................................2 milhões e 686 mil Euros
12 - Transferências (????) Diversas (??).....13 milhões e 506 mil Euros
13 - SUBVENÇÃO aos PARTIDOS representados na Assembleia da República......................................................16 milhões e 977 mil Euros
14 - SUBVENÇÕES ESTATAIS PARA CAMPANHAS ELEITORAIS ......................................................................73 milhões e 798 mil Euros
Isto são algumas das rubricas do orçamento da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA!
Em resumo: no total a despesa orçamentada para "aquela casinha", relativamente ao ano 2010 é:
191 405 356, 61 Cêntimos (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
Nos termos do disposto no Artigo 148º. da Constituição da República Portuguesa:
"(...) A Assembleia da República tem o MINIMO de cento e oitenta deputados e o MÁXIMO de duzentos e trinta deputados, nos termos da Lei Eleitoral (...)".
Eles são quantos?????!...
CLARO, CLARO!!!
230 que é o número MÁXIMO!...
Façam uma "contita" e vejam quanto pagamos por cada um daqueles "senhores" : 832.197,20 EUROS (166.840 CONTOS!)
Por cada uma daquelas eminências!!!
Quanto a mais conclusões sobre a "essência" de algumas das rubricas orçamentais..., e quantas mais despesas relacionadas com aquela "casita" não estão incluídas naquele orçamentozito... fica para vocês!
Sobre os orçamentos da Câmara Municipal e das suas Juntas Freguesias do Concelho de Palmela, não vale a pena dizer nada, porque sabem quais são e aonde são canalizados os seus Gastos.
Conclusão, são gastos em tudo dos seus interesses partidários e particulares, menos nos interesses essenciais e necessitados dos Fregueses, Munícipes e Contribuintes….
(não pensem muito!... cuidado com as náuseas)
Pois, pois,...
C.D.U.
Parlamento aprovou cortes nos salários dos assessores ministeriais…
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A redução de cinco por cento no vencimento dos membros dos gabinetes dos ministros, dos presidentes e vereadores de câmaras municipais e dos governadores civis, proposta pelo CDS-PP, foi aprovado semana passada na generalidade, com o voto contra do PS. Os socialistas argumentam que os cortes não abrangeram a Presidência da República nem os grupos parlamentares.
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A proposta foi aprovada com os votos a favor do PSD, BE e PCP e o voto contra do PS. Na bancada socialista, registaram-se pelo menos oito declarações de voto.
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A deputada centrista reconheceu que “a medida de corte no salário dos políticos é mais simbólica do que proveitosa para a consolidação orçamental”, mas “deixar de fora o staff político desses cargos é passar uma mensagem errada”. “São ambos de nomeação política e co-adjuvantes da acção política”, justificou.
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O argumento foi partilhado por PSD, BE e PCP. Pelo PS, o deputado Vítor Baptista considerou que a medida não é justa. “Entendemos que nos cargos políticos deve haver um sinal, mas em muitos gabinetes as pessoas são requisitadas e administrativos”, disse o deputado socialista, questionando qual a razão de o CDS ter deixado de fora das reduções salariais a Presidência da República e os gabinetes parlamentares bem como as Regiões Autónomas.
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Em resposta, deputada centrista mostrou disponibilidade do CDS para discutir a abrangência dos cortes no debate na especialidade, lembrando no entanto que a Presidência da República já anunciou cortes no seu orçamento.
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Notas da Língua de Trapo:
- O PS não quer prejudicar os seus queridos boys, daí o voto contra esta proposta. Para esta gente, agachados à sombra dos big-boys, lá vão fazendo pela vidinha, lixando uns e outros... como se vivessem no país cor de rosa do actual Governo...
- Apostamos que o PCP/CDU de Palmela também não quer prejudicar os seus queridos Camaradas Autarcas “PCP” de Palmela, o caso mais flagrante do Presidente da Junta Freguesia de Palmela, além da Bancada do PCP Nacional votarem a favor desta proposta dos Cortes nos Salários de alguns membros !!
I
Carvalho quê?
Querem saber o que realmente pensa o PCP? Esqueçam o que dizem deputados cordatos e engravatados, como António Filipe ou Honório Novo. O melhor mesmo é pegar no Avante!
A mais recente edição do "órgão central do Partido Comunista Português" tem data da passada quinta-feira, 8 de Julho. Manchete: "Hoje é dia de luta! (no Avante!, ao contrário do que sucede em certos blogues, os pontos de exclamação são muito apreciados). E "dia de luta" porquê? A CGTP promoveu na quinta-feira uma "jornada nacional contra o desemprego e a precariedade". O tema ocupa a metade superior da capa e também toda a página 5 desta edição.
Com tanto destaque a uma iniciativa da CGTP, pensar-se-ia que o secretário-geral desta organização, Manuel Carvalho da Silva, estaria em foco. Puro engano. O nome de Carvalho da Silva não é sequer mencionado neste Avante!, o que diz muito sobre a forma como a direcção do partido de que é militante de base o avalia.
Pelo contrário, o nome de Arménio Carlos - o membro da Comissão Executiva da CGTP que Jerónimo de Sousa e os seus pares gostariam de ver como líder da central sindical é mencionado oito vezes. Não há coincidências, como dizia a outra.
II
Ó tempo volta para trás
No capítulo internacional, como sempre o Avante! honra as melhores tradições do PCP. Abre a sua secção dedicada a temas estrangeiros com uma notícia que deve ter enchido de alegria os camaradas saudosos dos bons velhos tempos da Cortina de Ferro: "Partido Comunista renasce na Roménia". Tendo o cuidado de lembrar que "o golpe de Estado que derrubou o regime socialista (o Avante! ainda chama 'regime socialista' à feroz ditadura do casal Ceausescu) restaurou o capitalismo e provocou um verdadeiro genocídio social". E chora-se, pela enésima vez, a queda do bloco soviético: "O novo poder tentacular do capital, que imergiu após a queda da URSS, tende a reduzir os trabalhadores a meros instrumentos para os seus desígnios de opressão global", lê-se em prosa assinada por Domingos Lobo.
III
Irão sim, Obama não
Albano Nunes, o eterno responsável pelo sector internacional do partido, mostra-se preocupado com a "escalada contra o Irão e a RPD da Coreia [do Norte]", revelando assim quais os modelos que servem de referência ao PCP. A monarquia vermelha e os aiatolás.
O Irão dos enforcamentos e das lapidações é, aliás, uma autêntica obsessão para o Avante! Que dedica uma das suas cabeças de página às "provas apresentadas" pelo Governo de Teerão sobre o suposto "sequestro" de um cientista iraniano pela CIA.
Na permanente dicotomia entre anjos e demónios que molda o imaginário dos comunistas, se o Irão é bom, quem será o mau? Obviamente, o inquilino da Casa Branca. Henrique Custódio, analista do jornal, descobre com inegável argúcia que Barack Obama e George W. Bush são "farinha do mesmo saco". De resto, lê-se numa 'breve', os EUA são tão tirânicos que "invadiram" Porto Rico em 1989, ocupando desde então este país independente. Maldito imperialismo.
IV
China: porreiro, pá
Mas talvez o texto mais notável desta edição seja uma pequena notícia sobre a China, país governado desde 1949 pelo partido único, o comunista - força política "irmã" do PCP. A China onde os trabalhadores laboram em regime de virtual escravatura, sem direitos de espécie alguma, incluindo o da greve e o do livre associativismo sindical, é apresentada pelo jornal oficial dos comunistas portugueses como um caso exemplar.
"Face à luta dos trabalhadores na China Governo aumenta salários mínimos", titula o Avante! Marcando distâncias face ao regime chinês? Nada disso: os protestos surgiram "contra construtoras automóveis japonesas e depois do primeiro-ministro, Wen Jiabao, ter exigido publicamente melhores condições para os trabalhadores chineses". Porreiro, pá.
Moral da história: na China o camarada primeiro-ministro funciona como delegado sindical, preocupado com as condições de vida dos trabalhadores nas horríveis empresas nipónicas (e só nestas). Se vivesse em Portugal, Wen Jiabao pertenceria à Comissão Executiva da CGTP. E talvez visse até o seu nome impresso oito vezes, como o camarada Arménio Carlos, futuro sucessor do outro. Daquele cujo nome não convém escrever. Eu próprio já me esqueci de quem se trata.
V
Autarquias: Palmela no seu melhor, não há crise…
Os Autarcas “PCP/CDU” do Concelho de Palmela, não se queixam da Crise e estão bem de Saúde. Bem sabem porque!! (A redacção do Jornal “O Avante” por lapso, esqueceu de por este artigo. Acontece!).
A esquerda latino-americana comete um erro trágico ao deixar-se atrair por políticos caudilhistas, que fazem do populismo a sua imagem de marca e usam o nacionalismo exacerbado como estribilho seguro para se perpetuarem no poder. Este erro de proporções históricas começou com o apoio dado por amplos sectores de esquerda, nas décadas de 40 e 50, a figuras como Juan Domingo Perón (na Argentina) e Getúlio Vargas (no Brasil), por sinal oriundas da direita mais radical, e prolonga-se na actual onda de entusiasmo em torno do demagogo Hugo Chávez e de vários dos seus epígonos menores, como Evo Morales. Chávez, o mais desbragado populista do nosso tempo, faz lembrar o que H. L. Mencken dizia de Harry Truman: “Se a maioria da população fosse composta por canibais, ele prometeria missionários gratuitos, engordados à custa do contribuinte.” Isto já para não falar em Fidel Castro, que transformou Cuba num imenso beco sem saída. Alfabetizados, os cubanos que nada têm para ler, além do jornal do partido e as enjoativas prédicas do eterno "comandante”? “Os cubanos sabem ler e escrever, mas são praticamente analfabetos digitais. Apenas 2% da população tem acesso (censurado) à internet, contra 25% na Costa Rica”, como revelava recentemente a revista Veja.
A esquerda populista e radical, que congrega a retórica socialista com políticas assistencialistas dependentes de astronómicos fundos estatais, vocifera contra Washington, o que agrada também à extrema-direita. Mas esta retórica não ilude uma questão essencial: a destruição progressiva do frágil tecido empresarial e da massa crítica em países como a Bolívia e a Venezuela augura tempos muito difíceis para o subcontinente americano que fala português e espanhol. Chávez e Morales produziram profundas alterações constitucionais destinadas a centralizar ainda mais o poder destes “homens providenciais” em nome das “conquistas do socialismo”. Daqui à subalternização da democracia e do estrangulamento da sociedade civil vai um curto passo. Em Cuba passou-se o mesmo, com os resultados que se sabem: entre 1989 e 1998 o salário real médio dos cubanos caiu 44%. O número de famílias pobres na Venezuela aumentou 18% desde que Chávez assumiu o poder, há 11 anos.
Há uma lição fundamental que a História contemporânea nos ensina: a democracia política é indissociável do desenvolvimento económico. Mas a democracia ultrapassa o plano meramente instrumental, ligado à criação de riqueza: é um valor político essencial, não devendo ser desgraduada em nome do populismo. A esquerda chilena (com Michelle Bachelet) percebeu isto e segue o seu caminho autónomo, com inegável maturidade. A outra, tão festejada por certos comentadores cá do burgo, prossegue na via do abismo com o cardápio do costume: nacionalização dos principais sectores produtivos, “reforma agrária” destinada a colectivizar a miséria nos campos, asfixia das empresas privadas e criação de uma gigantesca classe de funcionários que parasita o erário público. Em África, cinco décadas de aplicação destas receitas geraram corrupção, fome, doença e penúria: não falta quem lhe chame o “continente perdido”. A América Latina não pode seguir o mesmo trilho. Para tanto, é fundamental que a esquerda saiba distinguir o trigo do joio, não caucionando novas receitas para o desastre.
E no Concelho de Palmela, os Autarcas “PCP/CDU” também fazem do populismo a sua imagem de marca e usam o nacionalismo exacerbado como estribilho seguro para se perpetuarem no poder e tratarem dos seus interesses e negócios pessoais.
Em 2008, o Secretário-Geral do PCP, afirmava que "o nosso país está hoje mais injusto e desigual, mais endividado e mais dependente".
Um ano depois, em 2009, o diagnóstico do secretário-geral do PCP foi muito semelhante: "O país está pior, mais injusto, desigual e endividado." Na Festa do Avante!, em Setembro, o mesmo mote: "O país está agora ainda mais frágil e mais debilitado do que estava em 2005", declarou Jerónimo em Setembro. Alguns dias depois, o líder comunista atacava o Código de Trabalho sublinhando que José Sócrates havia tornado o País "mais desequilibrado e mais injusto".
Já este ano, em Março, ao convocar uma manifestação de protesto contra o Governo o PCP lamentava que o País se tenha tornado "mais desigual, mais injusto, mais dependente e menos democrático".
Mais recentemente, no editorial do jornal Avante! de Novembro, pode ler-se:"Com o capitalismo dominante, o mundo é, hoje, menos democrático, menos livre, menos justo, menos fraterno, menos solidário, menos pacífico."
Depois disso, o secretário-geral do PCP justificou o facto de não celebrar o derrube do Muro de Berlim por haver hoje “um mundo mais injusto, mais desigual, menos democrático, com mais guerra”.
Sempre a música do costume: vira o disco e toca o mesmo. Deve ser a isto que alguns chamam a cassete comunista, que remonta aos tempos pré-históricos. Ninguém lhes arranja um DVD?
O tratamento que alguns órgãos de informação deram recentemente a alguns temas concretos constitui uma oportunidade singular para se perceber como funcionam, ao menos objectivamente, certos mecanismos de rasura e injustiça na vida política nacional. E, sobretudo, como é possível, mesmo em casos muitas vezes apresentados como típicos da alegada «cassete» comunista, fazer de conta que não se ouviu nada do que o PCP incansavelmente disse durante anos a fio.
Porque a Cassete do PCP/CDU de Palmela é diferente da original ??
PCP avançou com a Coligação Democrática Unitária, para lutar contra a “política de direita” do PS - Sócrates.
Que surpresa…
Entretanto ainda com o PCP:
“A “traição de altos responsáveis do partido e do Estado” é um dos motivos apontados para a “derrota” do socialismo na União Soviética de acordo com as Teses ao XVIII Congresso do PCP que hoje são divulgadas com o jornal partidário “Avante!”.” Público
Claro...
E quais são os países “que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista”?
Cuba, China, Vietname, Laos e RDP da Coreia.
Nas Autarquias de Palmela, o “Golden Share” PCP/CDU do Concelho de Palmela, é importantíssimo na Câmara Municipal de Palmela para orientar os negócios dos seus Camaradas “PCP”.
Exemplos a seguir…
Nos negócios do Presidente da J. F. Palmela com a Câmara Municipal Palmela…
…Aqui, “Golden Share” PCP/CDU do Concelho de Palmela têm a sua influência!